Último Lamborghini Aventador é produzido e decreta de vez a extinção do motor V12 puro


Fabricante voltou a produzir série de despedida após perder 15 unidades do superesportivo em um naufrágio em março Seis meses após o naufrágio de centenas de carros de luxo no Oceano Atlântico, dos quais 15 unidades eram da série de despedida Ultimae do Lamborghini Aventador, a fabricante italiana enfim produziu o último exemplar do superesportivo. E a despedida não poderia ser mais triste para os puristas, pois a descontinuação do Aventador marca também o fim do uso do motor V12 "puro", ou seja, sem o auxílio de um propulsor elétrico. Para repor os carros que pegaram fogo no incêndio do navio cargueiro em março, a Lamborghini teve de reativar a linha de produção do superesportivo. Assim, saiu de lá a 11.465ª unidade do Aventador, de carroceria conversível na cor azul clara, e que seguirá para a Suíça. Ele foi pode ter sido leiloado por um valor equivalente a R$ 8 milhões. Veículo é a 11.465ª unidade do Aventador, que é produzido desde 2011 Divulgação Na série de despedida, limitada em 600 unidades, o motor é basicamente o mesmo V12 6.5 das demais versões, mas com 780 cv (40 cv a mais que o S e 10 cv extras em relação ao SVJ). São 73,4 kgfm a altíssimos 6.750 rpm. A marca divulga zero a 100 km/h em 2,8 segundos e velocidade máxima de 355 km/h, números até melhores do que os de superesportivos híbridos, como é o caso da Ferrari 296 GTB. A tração é integral e as rodas traseiras são esterçantes. Autoesporte já acelerou essa série de despedida que vai deixar saudade da motorização puramente a combustão. Lamborghini Aventador Ultimae tem 780 cv: 10 cv a mais que a versão SVJ e 40 cv a mais que a S Divulgação Fim do Aventador A série Ultimae também marca o fim da família Aventador. Apresentado no Salão do Automóvel de Genebra em 2011, o superesportivo permaneceu em linha durante 11 anos, tempo suficiente para receber versões apimentadas como a SV, a S e a recordista de Nürburgring SVJ. Um dos grandes responsáveis - senão o maior - pelo sucesso do superesportivo foi o propulsor de doze cilindros completamente novo. Como a Lamborghini vai produzir carros puramente a combustão só até o final deste ano, é provável que o sucessor do Aventador mantenha o V12, porém com o auxílio de um motor elétrico, como é o caso do novo Countach LPI 800-4 (que inclusive divide a plataforma com o Aventador). Último Lamborghini Aventador foi produzido agora para repor a unidade perdida no incêndio no navio Divulgação Ano que vem, portanto, será inaugurando a era da eletrificação de seus modelos exatamente 60 anos após a estreia de seu primeiro carro no Salão de Turim de 1963, o 350GT. “Até 2025 vamos oferecer apenas híbridos em nossa linha. Isso vai diminuir as emissões de CO² em ao menos 50%”, afirmou Stephan Winkelmann, CEO da empresa. Já em 2028 deve chegar ao mercado o primeiro elétrico da marca. Unidades esgotadas Se você ainda pensa em garantir uma unidade do Aventador, tenho uma má notícia: todas as unidades da série de despedida esgotaram no ano passado. Os preços partiam de US$ 500 mil, ou R$ 2,7 milhões, mas na prática o carro pode sair bem mais caro do que isso. Um único exemplar chegou ao Brasil custando a bagatela de R$ 8,7 milhões. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

source https://autoesporte.globo.com/mercado/noticia/2022/09/ultimo-lamborghini-aventador-e-produzido-e-decreta-de-vez-a-extincao-do-motor-v12-puro.ghtml

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