Especial 7 lugares: Chevrolet Spin é o mais barato do Brasil, mas entrega pouco mais que o básico


Spin está no mercado há quase dez anos e já ultrapassa dos R$ 100 mil na versão de entrada com capacidade para até sete ocupantes Comprar um carro para quem tem uma família grande custa bastante dinheiro. E em muitos casos, é necessário ter algum modelo que tenha até sete lugares. Pensando nisso, a Autoesporte fez um especial com os principais carros de até sete lugares do Brasil. E o primeiro é o mais barato do mercado: Chevrolet Spin. O investimento mínimo é de R$ 110.850, preço da Chevrolet Spin de sete lugares mais em conta, a Premier, com câmbio manual de seis marchas. O carro das fotos é ainda mais caro. Na versão “aventureira” Activ, também com seis marchas, mas com caixa automática, a tabela vai para R$ 118.260. E olha que nem estamos falando de um projeto ultramoderno. Pelo contrário. A Spin está na mesma geração há quase dez anos. A última grande atualização ocorreu em 2018, quando a Chevrolet modernizou (e amenizou) o visual e inseriu novos equipamentos, como os controles de tração e de estabilidade. O motor da Spin é o 1.8 8V de 111 cv e 17,7 kgfm Renato Durães Mas o pacote de segurança não vai muito além disso. Não há airbags adicionais, além dos que são exigidos por lei, nem qualquer outra assistência à condução. Mesmo entre os recursos de conforto, não há faróis de LED, ar--condicionado digital, carregamento de celular por indução ou Wi-Fi embarcado, presentes nos carros mais modernos da Chevrolet. A própria cabine “entrega” que a Spin não é contemporânea de Onix e Onix Plus. Volante, comandos do ar-condicionado e saídas de ventilação vieram do finado Cobalt; já o quadro de instrumentos é o mesmo da geração anterior do Tracker. Na versão “aventureira” Activ o câmbio é automático de seis marchas Renato Durães A Spin Activ traz de série central multimídia com conectividade para Android Auto e Apple CarPlay, acendimento automático dos faróis, sensores de chuva e de estacionamento traseiro, rodas de 16 polegadas e controlador de velocidade. Sob o capô, nada de downsizing, turbo ou injeção direta. O motor é o mesmo 1.8 8V de 111 cv e 17,7 kgfm da época do lançamento. Saiba mais Se a potência fica aquém da maioria dos novos 1.0 turbo, ao menos o torque é compatível com um veículo de quase 1.300 kg. Mas não há motivos para empolgação. O acerto é totalmente voltado ao conforto, com suspensão macia e câmbio automático fazendo as trocas em rotações mais baixas. A posição de dirigir é alta e, embora o banco do motorista tenha regulagem de altura, o ajuste é à moda antiga, e apenas para o assento. Se a modernidade não é o ponto forte da Spin, na versatilidade ela se sai melhor. Como a carroceria é alta, o acesso é fácil. Além disso, a segunda fileira de bancos pode ser movimentada sobre trilhos e ter o encosto ajustado em diferentes graus, o que libera mais espaço para quem vai no fundão. O rebatimento do banco é feito de forma bem prática Renato Durães A terceira fila é composta de um único assento duplo. O banco inteiriço até acomoda dois adultos com algum conforto, mas isso tem um preço. Quando não está sendo usada, a enorme estrutura ocupa um precioso espaço do porta-malas. Quem conheceu o sistema Flex7 da Zafira, antecessora da Spin, vai estranhar a falta de praticidade do modelo mais novo. Para melhorar o aproveitamento de espaço, é preciso rebater os bancos sobressalentes e prendê-los com um gancho no encosto de cabeça central da segunda fileira. O assento inteiriço garante um pouco mais de conforto para quem viaja na terceira fileira, mas o sistema de rebatimento rouba bons litros do porta-malas. No melhor cenário, o banco extra rebatido pode ser preso por uma alça no encosto de cabeça da segunda fila Renato Durães O futuro da Spin ainda é incerto no Brasil. Uma nova geração, construída sobre a plataforma GEM, ainda não está confirmada. Caso ela seja efetivada, a minivan terá um merecido salto evolutivo, com motor turbo, novos itens de segurança e tudo o que tem direito. Porém, com um volume de vendas razoável, e sendo praticamente a única opção para sete pessoas por menos de R$ 150 mil, é possível que a Chevrolet não mude o time que está ganhando. Mesmo que esse time não faça mais do que o necessário para vencer. Com os sete assentos em uso, o espaço para bagagens tem a capacidade diminuída para 391 litros Renato Durães Chevrolet Spin Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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