Devido aos ataques à Ucrânia, FIA cancela GP de Fórmula 1 na Rússia


Conflito entre os dois países ameaça vaga de Nikita Mazepin na Haas, que pode ser substituído por Pietro Fittipaldi A Federal Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu cancelar o Grande Prêmio da Rússia, que seria realizado entre os dias 23 a 25 de setembro, após a invasão das tropas russas na Ucrânia. A resolução vem depois de pressão de pilotos como Sebastian Vettel e Max Verstappen para mudar o local da prova. Veja também A FIA ainda não decidiu se vai cancelar a etapa ou escolher outro país para sediar a corrida. A União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) também anunciou que a final da Champions League não ocorrerá mais em São Petersburgo, mas em Paris (França). Lewis Hamilton foi o campeão do GP da Rússia em 2021; Verstappen ficou em segundo Divulgação Em comunicado, a FIA declarou que "o Campeonato Mundial de Fórmula 1 visita países de todo o mundo com uma visão positiva de unir as pessoas, aproximando as nações. Estamos observando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza, choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual". De acordo com a entidade, houve uma discussão na qual a Fórmula 1, FIA e as equipes concluíram que seria "impossível realizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias". Pressão interna Após a Rússia anunciar a invasão de suas tropas em território ucraniano, alguns pilotos protestaram a favor do cancelamento do Grande Prêmio de Sochi. Ainda que a corrida não fosse cancelada, Vettel anunciou que não correria na Rússia Getty Images Sebastian Vettel disse que não correria em território russo mesmo que a FIA não cancelasse a etapa. "Não devo ir, não vou. Não devemos correr no país. Lamento pelas pessoas inocentes que estão sendo mortas por razões estúpidas." O atual campeão, Max Verstappen, reforçou a fala de Vettel e afirmou que "quando um país está em guerra, não é certo correr lá". Haas e o futuro incerto de Mazepin O conflito militar entre Rússia e Ucrânia parece ser decisivo para a vaga de Nikita Mazepin na equipe Haas. Os carros, motorhomes e caminhões da escuderia norte-americana foram vistos nesta semana sem os emblemas da patrocinadora russa Uralkali. Initial plugin text O vice-presidente da empresa química é Dmitry Mazepin, pai de Nikita e aliado de Vladmir Putin. Além de um provável fim do patrocínio russo à Haas, o futuro do piloto russo na Fórmula 1 também está ameaçado. A equipe deve tomar uma decisão nas próximas semanas. Em entrevista ao jornalista Bob Varsha, o chefe da equipe Günther Steiner afirmou que se algo acontecer com Mazepin, a primeira opção para substituí-lo é Pietro Fittipaldi, neto de Emerson Fittipaldi e que hoje corre como piloto reserva da Haas. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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